A produção editorial na Colômbia cresceu 5,8% em 2016

O setor editorial na Colômbia teve crescimento de 5,8% em 2016, com aumento na produção e venda de livros, num mercado onde apenas metade da população de leitura, Cerca de 17 milhões de pessoas consomem textos, de acordo com um estudo apresentado hoje em Bogotá.

Bogotá, 22 de novembro (EFE) .- O setor editorial na Colômbia cresceu 5,8% em 2016 com um aumento na produção e venda de livros, em um mercado onde apenas metade a população de leitura, cerca de 17 milhões de pessoas, consome textos, de acordo com um estudo apresentado hoje em Bogotá.

Conforme detalhado no relatório anual apresentado pela Câmara Colombiana de Libro, a Colômbia ocupa o terceiro lugar nas vendas na América Latina, superadas apenas pelo Brasil e pelo México.

As vendas de livros no país entre 2008 e 2016 aumentaram 29%, atingindo neste último ano 696 mil milhões de pesos (cerca de 234 milhões de dólares).

A produção de textos registrados passou de 6465 títulos em 2000 para 17.939 em 2016, ou seja, cerca de 50 livros diários.

No entanto, o documento também detalha que metade da população com capacidade de leitura no país, 17 milhões de pessoas, não lê e apenas a outra A metade consome 4,3 livros per capita por ano. Colombiana del Libro, Enrique González, o setor no país se adaptou às mudanças porque "nos anos 70 e 80 o grande mercado eram as enciclopédias e que desapareceram, porém o O número de vendas de livros nunca caiu. "

" Aqui existem algumas grandes cadeias muito fortes e novas bibliotecas estão sendo criadas que estão conquistando um público de nicho e estão se desenvolvendo um gosto pela leitura. O diretor também enfatizou a necessidade de o governo "se comprometer com o setor".

Atualmente, o Ministério da Educação só grava 5% das compras editoriais, longe de países como o Brasil, que registra 45% e o México 50%.

Neste sentido, a Câmara dos Livros da Colômbia apresentou um relatório aos candidatos à Presidência da Colômbia que ratifica a necessidade de incluir entre os seus projetos governamentais uma "política pública de leitura".

"Se este país lê, esse país é diferente", disse Gonzalez.