As exportações brasileiras de café acumulam queda de 10,7% este ano

O Brasil, o maior produtor e exportador de café do mundo, enviou entre janeiro e outubro deste ano 24,7 milhões de sacas (60 quilos) de grãos, um volume 10,7% menor que os dez primeiros meses de 2016 e que reflete a queda da colheita no país devido a razões climáticas.

Rio de Janeiro, 9 de novembro (EFE) .- Brasil, o maior produtor e exportador de café do mundo, entre janeiro e outubro deste ano, 24,7 milhões de sacas (60 quilos) de grãos, um volume em 10,7% inferior aos primeiros dez meses de 2016 e que reflete a queda da safra no país por razões climáticas.

A renda recebida pelo Brasil de vendas externas de café também caiu nos primeiros dez meses deste ano em 1,2% e até 4,215.6 milhões de dólares, de acordo com dados divulgados hoje pelo Conselho de Exportadores de Café (Cecafe) do Brasil.

Embora tenha reduzido significativamente as suas remessas, o Brasil manteve praticamente a renda das vendas de café graças ao fato de que o preço do grão pulou 10.7% em no ano passado, até 170,33 dólares por bolsa em média nos primeiros dez meses deste ano.

As exportações acumuladas até outubro de 2017 são as mais baixas para o período, ambas em volume como em valor, nos últimos cinco anos, uma vez que a Cecafe começou a coletar as estatísticas.

De acordo com a entidade, as remessas mensais foram reduzidas em 18,3% no último ano, de 3,36 milhões de sacas em outubro de 2016 para 2,75 milhões de sacas em outubro deste ano; dólares no mesmo período.

As exportações em outubro também são as mais baixas do mês, tanto em termos de volume quanto de valores, nos últimos cinco anos.

"Em outubro, continuou o cenário dos meses anteriores (de redução de exportações). para os anos anteriores ", assegurou o presidente do Cecafe, Nelson Carvalhaes, mencionado no comunicado oficial da organização.

O líder sindical atribuiu a queda das exportações para o forte A influência do clima na colheita de café brasileira neste ano, o que reduziu significativamente a produção.

"Esperamos que o setor possa recuperar a velocidade das exportações em no próximo ano e que a produção se recupera na próxima colheita ", afirmou.

De acordo com a entidade, das exportações brasileiras de café nos primeiros dez meses do ano, 87,8% foram de grão de tipo árabe, 11,3% do produto solúvel e 0,8% do tipo robusto.

Os Estados Unidos continuaram sendo o principal destino, com participação de 19,9% na exportados pelo Brasil entre janeiro e outubro, o que equivale a 4,93 milhões de sacas.

Em seguida, a Alemanha, com 17,4% (4,3 milhões de sacas), a Itália, com a de bolsas), Japão, com 6,9% (1,7 milhões de sacas) e Bélgica, com 5,7% (1,4 milhão de sacas).