Graduado da Hyundai junta-se ao fabricante chinês de automóveis Chery no Brasil

O grupo brasileiro Caoa, que possui a licença para fabricar veículos do Hyundai coreano no país, anunciou hoje um acordo de associação pelo qual adquiriu 50% da subsidiária que A montadora chinesa Chery tem no Brasil.

Rio de Janeiro, 11 de novembro (EFE) .- O grupo brasileiro Caoa, que tem a licença para fabricar veículos do Hyundai coreano no país, anunciou hoje um acordo de associação pelo qual adquiriu 50% da subsidiária que a montadora chinesa Chery tem no Brasil.

O acordo permite que a Caoa, que fabrica três modelos Hyundai no Brasil e administra todos os concessionárias do grupo coreano no país, operam a fábrica que Chery tem na cidade brasileira de Jacareí com capacidade para produzir até 50,000 veículos por ano.

Atualmente trabalhando com uma capacidade grande ociosa em sua fábrica no interior do estado de São Paulo, a Chery produz dois modelos na planta, o QQ, que é o veículo mais barato oferecido em Brasil e o Celer, e está se preparando para lançar o comercial comercial Light Tiggo 2. Como formador da Hyndai, a Caoa produz carros do montador coreano como o Tucson e o caminhão HR em um fábrica em Anápolis, cidade do estado de Goiás (centro).

O objetivo da Caoa com a associação é expandir sua fábrica em Anápolis para começar a produzir veículos de Chery também nesta planta.

Caoa, um grupo 100% brasileiro que também possui concessionárias do Subaru japonês e Ford norte-americano no Brasil, assumirá a responsabilidade em a distribuição dos carros Chery produzidos no Brasil.

O comprador divulgou uma declaração em que se absteve de divulgar o valor da operação, mas comunicados de imprensa eles indicam que pagaram 60 milhões de dólares pela metade do Chery Brasil.

Caoa informou que os dois fabricantes começarão a operar conjuntamente a partir da próxima segunda-feira sob o nome de Caoa Chery e que farão investimentos em 2.000 milhões de dólares nos próximos dois anos para converter as duas fábricas do grupo no Brasil em uma plataforma para exportar automóveis para os outros países da América Latina.

O grupo brasileiro acrescentou que lançará novos modelos a partir do ano que vem, com o objetivo de que Chery possa alcançar em 2022 um 5% da participação no mercado automotivo brasileiro, que o colocaria acima das montadoras que possuem plantas antigas no Brasil, como Jeep (3,87%) e Nissan (2,89%).

Em 2016, a indústria automotiva brasileira registrou queda de 11,2% na produção e 20,19% na vendas.

De acordo com dados divulgados esta semana pelos empregadores dos fabricantes, a produção de veículos no Brasil entre janeiro e outubro de 2017, impulsionado por um salto de vendas e exportações, cresceu 28,5% em relação aos primeiros dez meses do ano passado, com um total de 2,23 milhões de unidades fabricadas.