A AIE formaliza seu convite para incorporar o México como novo membro

A Agência Internacional de Energia (IEA), que hoje concluiu sua reunião ministerial em Paris, formalizou o convite para o México se tornar seu 30º membro e o primeiro Latino-americano

Paris, 8 de novembro (EFE) .- A Agência Internacional de Energia (AIE), que hoje concluiu sua reunião ministerial em Paris, formalizou o convite para o México se tornar seu membro número 30 e primeiro latino-americano.

O tema central da conferência de dois dias foi o reforço da segurança energética para o crescimento sustentável, com especial atenção para a criação de condições de investimento, estimulação da inovação e as transformações trazidas pelas tecnologias digitais, explicou a AIE em um comunicado de imprensa.

representantes dos vinte e nove Estados membros aprovaram por unanimidade que o México entre nesta organização, criada em 1974 e que reúne os maiores consumidores de energia do mundo desenvolvido.

Neste sentido, eles reconheceram que "o México tomou todas as medidas necessárias em tempo recorde para atender aos requisitos internacionais para se tornar um membro", uma vez que inicialmente manifestou interesse em novembro de 2015.

A agência destacou que é o décimo segundo maior produtor de petróleo do mundo e tem alguns dos melhores recursos em Energia renovável.

Além disso, ele enfatizou que sua reforma energética o colocou em "uma posição de liderança em todo o espectro de energia".

Esta reforma, disse ele, tem pôr fim ao domínio dos monopólios estatais no petróleo e na eletricidade e abriu partes fundamentais do setor para novos jogadores, bem como novas oportunidades na terreno de investimento e tecnologia.

Com essas mudanças, espera-se que o México corrija o declínio da produção de petróleo, aumenta o peso das energias renováveis �??�??na geração de eletricidade e desacelerar a progressão das emissões de dióxido de carbono, que deve lançar as bases para o "forte crescimento nas próximas décadas".

Sobre a questão da luta contra as mudanças climáticas, a AIE lembrou que o México era o segundo país que definiu seus objetivos - reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 50% 2050- em uma lei.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, submeteu ao Senado o acordo para ratificar o acordo de entrada.

Seu secretário de energia, Pedro Joaquín Coldwell, que participou da reunião ministerial em Paris, estimou que, com a sua entrada na organização, o país se beneficiará das melhores práticas internacionais, cooperação em as regras, o compartilhamento de dados e a coordenação das respostas em caso de emergência.

Duas das principais condições para entrar na AIE fazem parte da Organização. para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e possuem reservas de petróleo equivalentes a pelo menos noventa dias de consumo.