Madri, 16 de novembro (EFE) .- O ministro das Finanças e da Função Pública, Cristóbal Montoro, comparecerá na próxima quarta-feira na Comissão dos Orçamentos do Congresso para argumentar a falta de apoio político que impediu a aprovação dos Orçamentos Gerais do Estado de 2018 e a extensão das contas de 2017.
Montoro irá participar do Congresso a seu pedido e dos grupos parlamentares do PSOE e Unidos Podemos e também explicará os dados mais recentes de Execução Orçamental.
Neste sentido, o ministro já avançou que este ano ele atingirá o objetivo de déficit público que fechará em 3% do PIB, um décimo menos do que o originalmente estimado.
De acordo com a execução orçamental até setembro, a A cobrança de impostos aumentou quase 7% nos primeiros nove meses e ajudou a reduzir o déficit estadual em 42,2% nesse período, para 17.028 milhões Por outro lado, Montoro, previsivelmente, argumentará que a falta de apoio político no Parlamento retardou a possibilidade de aprovar novos orçamentos para 2018, por isso que o Governo teve que enviar um plano orçamental a Bruxelas sem medidas econômicas e com uma "política constante".
Neste sentido, o Secretário de Estado das Finanças, José Enrique Fernández de Moya, insistiu nesta semana no Congresso sobre a intenção do Governo de baixar o IRPF em 2018 para salários brutos de menos de 18 mil euros por ano, bem como em aumentar as deduções para creches, famílias numerosas, dependentes e idosos dependentes.
Estas medidas fiscais são as incluídas no acordo que o executivo assinou com Cidadãos em troca de apoiar as próximas contas.
Outra questão que poderia ser incluída nos orçamentos de 2018 seria a possibilidade de aprovar um "prémio fiscal" no IRPF para contribuintes de "certa idade", como anunciado hoje Montoro.
A Comissão dos Orçamentos também convocou para 28 de novembro o presidente da Autoridade Independente de Responsabilidade Fiscal (AIReF), José Luis Escrivá, para dar conta de um primeiro relatório sobre as despesas públicas, especificamente sobre os subsídios relacionados ao emprego.
O Orçamento de 2017 4,7 milhões de euros previstos para a feira realizar auditorias para avaliar a despesa pública e evitar a duplicação nas administrações podem resultar em economia para Estado.
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