Os suprimentos da Argentina e do Brasil reduzem os preços do milho na região, de acordo com a FAO

Grandes suprimentos de milho da Argentina e do Brasil contribuíram em 2017 para a América Latina e o Caribe para obter preços internacionais mais baixos, de acordo com um relatório da FAO. hoje

Santiago do Chile, 21 de novembro (EFE) .- Os grandes estoques de milho da Argentina e do Brasil contribuíram em 2017 para a América Latina e o Caribe para obter preços internacionais mais baixos, De acordo com um relatório da FAO divulgado hoje.

Na América do Sul, a produção brasileira de milho em 2017 atingiu um novo recorde de 99,4 milhões de toneladas, 57% a mais do que em 2016. A Argentina também registrou uma produção recorde de 49,5 milhões de toneladas de milho.

Quanto às importações de milho da América Central em 2017-2018, prevê-se que sejam um pouco mais do que 21 milhões de toneladas, 4% a mais do que em 2016/17. (FAO).

Com relação às exportações do Brasil para a temporada 2017-2018 (julho a junho), uma safra recorde de milho e uma taxa de câmbio favorável aumentaria as vendas para 28 milhões toneladas, 120% a mais do que na temporada anterior.

Da mesma forma, a safra recorde na Argentina aumentará suas exportações de milho para 27 milhões de toneladas, bem acima da �?poca anterior (22,6 milhões de toneladas).

No que diz respeito aos estoques de milho, espera-se que os da Argentina cresçam enquanto os do Brasil chegarão a um registro histórico de 15 milhões de toneladas, destaca o estudo da FAO.

Por outro lado, na América do Sul, a produção total de trigo de 2017 deverá diminuir em 6%. corresponde a uma redução de 18% na produção de trigo do Brasil, prevista em 5,5 milhões de toneladas.